Bitcoin e Criptomoedas

 

Mais conhecidos como moedas digitais, os Bitcoins e as criptomoedas vêm tomando seu espaço no mercado financeiro. Por não possuírem um sistema centralizado de comércio como acontece com as moedas físicas, os Bitcoins são controlados através de softwares.

Apesar de ainda não ser utilizada no mundo todo, ela tem sido considerada uma ameaça ao futuro da moeda física, já que suas taxas de aquisição são baixas, a transação muitas vezes anônimas e instantâneas.

Sendo uma criptografia de chave pública, esses chamados dinheiros digitais têm conseguido se mostrar mais vantajosos já que os bancos e governos não têm acesso para confiscá-los a seu favor.

 

Bitcoins e Criptomoedas, prós e contras

 Criptomoedas 

Por se tratar de um dinheiro que não é físico, suas vantagens e desvantagens para sua aquisição se estendem a inúmeros pontos.

Alguns deles:

– A falta de um governo para alterar o funcionamento ou confiscá-las é de caráter muito chamativo, já que o comprador não precisará se preocupar com juros, e transações promovidas pelo comércio.

– A instabilidade da moeda no mercado, já que sua valorização pode ser boa em um dia e no outro despencar, como qualquer outra moeda de caráter físico.

O risco na falha de segurança. Quem nunca foi prejudicado por alguma falha digital em termos bancários, que seja na entrega de algum serviço, em um jogo de videogame, sistema travado, entre outros? As chances são grandes já que softwares podem dar problemas a qualquer momento.

Uso indevido da moeda, como não há fiscalização política a lavagem de dinheiro pode ser tornar comum no meio comercial digital.

 

Por mais que a moeda ainda não seja oficializada em muitos países, há grandes chances dela se firmar no meio comercial apesar do governo não gostar muito dessa ideia.

 

 

O criador dos Bitcoins

 

Ainda não formalizado e negando seu envolvimento, Satoshi Nakamoto um homem de 38 anos criou a moeda virtual a fim de se livrar das associações governamentais e políticas que envolvem o mundo monetário.

Um físico formado na Califórnia State Polytechnic University, começou a trabalhar na área de defesa e comunicações eletrônicas e depois como engenheiro de sistemas. Não é à toa que ele já entendia das artimanhas do mundo digital.

Se envolveu em projetos secretos do governo e projetos paralelos para se sustentar. Depois de ser demitido e tendo que hipotecar sua casa com juros bancários altíssimos, a ideia se foi afirmando para o início da era bitcoin.

Em 2009, Gavin Andresen se envolveu no desenvolvimento da moeda digital juntamente com Nakamoto que nega seu envolvimento na criação, já que a ideia sempre foi driblar o sistema financeiro convencional.

 

Evolução do mercado digital

 

As transações se deram início em 2009 com o lançamento da primeira versão do Bitcoin e no final do ano com uma nova versão atualizada com a taxa de cambio, a moeda virtual e o dólar estabelecido pelo New Liberty Standart como USD1 = BTC(Bitcoin) = 1.309,03.

Em 2010 com o bitcoin já estabelecido no mercado digital, a compra e venda por meio dele já era possível. Na Flórida, primeira transação a ser feita foi para que um americano fizesse o teste comprando uma pizza.

Já com a versão Bitcoin 0.3 o valor total negociado passava de 1 milhão de dólares, porém algumas falhas nesse ano foram cruciais para sua firmação no mercado.

– Foi descoberta uma falha no sistema envolvendo a criação de 184 bilhões de bitcoins, em agosto e foi essa a primeira vulnerabilidade do sistema.

– Depois foi lançado o Bitcoind, primeiro aplicativo de transação de bitcoin em aparelhos mobile.

No ano seguinte, um australiano realizou uma compra no valor de 3000 bitcoin por um carro, primeira vez que a moeda conseguiu paridade com o dólar.

JÁ em 2013, com o lançamento da Black Friday (Sexta-feira com preços baixos) de bitcoins, uma promoção apenas de moedas virtuais e logo em seguida o uso da moeda para o pagamento de mensalidades aprovada pela universidade de Nicósia.

 

Alguns percalços pelo caminho

bitcoin

Como nem tudo no mundo do comércio é fácil e de simples aceitação, não seria diferente no comércio virtual. Com a rápida popularização e crescimento acelerado o bitcoin passou por algumas dificuldades.

– Teve o lançamento da Silk Road em 2013, um mercado de bitcoins para negociação de narcóticos e produtos ilegais. O mercado foi fechado no mesmo ano, porém, relatos segundo o FBI ainda esperam que há comércio ilegal com o uso do bitcoin.

–  O Baidu, grande empresa chinesa, parou de aceitar bitcoins após a proibição feita pelo Banco Central Chinês.

– Banco Central da China, também proibiu que as instituições do país comercializassem atrás da moeda.

 

Países e a moeda digital

 

Alguns países é tendência a utilização de bitcoins para o livre comércio, transações e afins. Alguns países que tem grande interesse na moeda digital e ótima notícia para o futuro afirmação da moeda no mundo.

São eles:

– Nigéria: a demanda de bitcoins nesse país está em alta, por se tratar da descentralização da moeda, mas ainda é duvidoso se a utilização dela esta vinculada a usos lícitos ou ilícitos.

– Estónia: o país tem grande interesse em adquirir a tecnologia Blockchain que se dá pelo aumento da demanda de bitcoins.

– Gana: apesar a crise nesse país ser evidente, a demanda de serviços digitais se tem crescido bastante. O bitcoin é anunciado com alto interesse.

Não é de se surpreender que esses países tenham grandes interesse por conta da moeda digital, já que o sistema político deles é um tanto restrito e a condição monetária bem escassa.

Outros países que já adquirem a moeda no seu livre comercio:

– Na Alemanha em Berlin, alguns bares, restaurantes, lojas já aderem ao bitcoin para pagamentos no comércio.

– Nos EUA na Flórida, foi feita a primeira compra por bitcoin no mundo no ramo alimentício e já considera como uns negócios de cunhos rentáveis.

– Já o Canadá classificou o Bitcoin como uma commodity, com isso as transações realizadas com o Bitcoin são ditas como transações de troca, e a renda obtida através dessas transações é considerada outro tipo de renda.

– O Japão em 2017, que foi reconhecer os bitcoins como forma de pagamento. Porém, não fez com que ele se firmasse como dentro das leis bancarias japonesas. Se entende então, que não existem leis que proíbam a comercialização da moeda em troca de serviços e negócios e nem leis que faça com que os bitcoin sofram impostos.

– No Brasil ainda se estuda a inclusão dessa moeda na utilização na declaração de imposto de renda.

– Já a Rússia, se posicionou totalmente contra ao uso dessa moeda, por ter um regime político bem restrito a qualquer interação que não seja a favor do governo.

Independente de alguns países reconhecerem a moeda digital como valor monetário e outros serem totalmente contra, não isola o fato de que essa moeda veio fortemente competir com a moeda real e tomando seu espaço cada vez mais em proporções consideráveis.

 

Gostou das informações acima? Continue aprendendo mais sobre Bitcoins e Criptomoedas. Esse universo digital que está tomando conta por entre o mundo a fora.

Então leia a continuação deste artigo em:

Bitcoins e Criptomoedas 2

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Msc. Adriano Coêlho. Economista, Especialista em Gestão Pública, Mestre em Sistema de Gestão, Fundador do Blog Mais Recursos.

 

Referencial:

 

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/bitcoin.htm

http://gizmodo.uol.com.br/tudo-sobre-o-bitcoin/